Ontem, primeira apresentação em Fortaleza. Revi Mário Filho. Qualidade em detrimento de quantidade. Bom tudo: debate e apresentação. Satisfeitos, fomos ao jantar nosso de cada dia, na "mesma praça e no mesmo banco". As flores nunca são as mesmas, e com isso o jardim das Oliveiras pode se transformar no dos Santos, dos Silvas.
Ontem, percebi-me repetindo uma máxima (máximas se repetem, senão seriam mínimas) de que o prazer existente só se sentencia quando o outro orgasma contigo (metaforicamente falando, pois literalmente isso é uma grande bobagem). Exige-se muito do ator para que ele não ejacule antes do espectador. O diretor/encenador é apenas um voyeur nessa relação.
Hoje as circunstâncias são diferentes e não há nada de novo no front. Diferentemente seria o cotidiano exercer a sua função primeira e repetir a dose do xarope para a tosse. É o desconforto que muda.
Amanhã, em Mossoró e em Natal os dias serão celebrados diferentemente de todos os dias, mesmo com as repetições existentes. O cotidiano nos engana quase sempre. O ator se reinventa na mesma proporção que a vida se mostra.
Amanhã, em Mossoró e em Natal os dias serão celebrados diferentemente de todos os dias, mesmo com as repetições existentes. O cotidiano nos engana quase sempre. O ator se reinventa na mesma proporção que a vida se mostra.
Um comentário:
Gostei do Texto....
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