quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Ecos espontâneos continuam caindo...


Forte. Denso. Altamente reflexivo. Texto ótimo. Direção bem pensada. Cenografia (cenário e iluminação) trabalhada na sua essência, de forma que vocês podem apresentar em qualquer tipo de espaço. Atores com talento e técnica. Trabalho de corpo ótimo, mantendo a expressividade durante todo o espetáculo. Todo espetáculo e atores com embasamento teórico sobre o processo e “produto cultural”. Parabéns pela escolha desse tema através de Gabriel. Parabéns pelo trabalho.
 
Thyago Cordeiro
 
 
O texto de Marcelo Flecha no espetáculo "Velhos caem do céu como canivetes" me remeteu muito ao niilismo de Beckett, ao angustiante discurso "não resta nada a fazer" a este estado de sobreviventes que o homem contemporâneo está fadado como afirma o filósofo Giorgio Agamben, ou também como Pál Perbart diz que "estamos todos reduzidos ao sobrevivencialismo biológico. E estamos todos à mercê da gestão biopolítica, cultuando formas de vida de baixa intensidade, submetidos à mera hipnose, mesmo quando essa anestesia sensorial é travestida de hiper excitação. É a existência de Cyber Zumbis". Um espetáculo para refletir ... (busca o sentido do existir)
 
Cássia Pires
 

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