domingo, 15 de agosto de 2010

Imperatriz. 13/06/2010. Domingo, 02:30 AM.

O hotel, quase clínica, não deu. Mudamos em busca de melhor conforto. Conseguimos. Dia dos namorados. Alguns de nós próximos dos seus, outros distantes e o dia passou quase que com a normalidade de um dia qualquer. Momento para comprar algum presente e teatro de novo. É o que a gente faz. Teatro. Boa apresentação. Limpa. Emocionante. O teatro nos permite muita coisa. Normalmente pessoas sentam-se à mesa para conversar. No bar, em casa. Conversam no trabalho. Mas o teatro nos permite dialogar, ao mesmo tempo, com cem, duzentas pessoas, e isso encurta os caminhos da pequena companhia de teatro na tentativa de discutir o seu entorno, de consolidar uma iniciativa de transformação. É possível. As mudanças acontecem. As pessoas saem do teatro discutindo temas de maneira menos rasteira. O teatro tem esse poder. Tenho percebido que há uma necessidade urgente do público por espetáculos que busquem algo mais do que mero entretenimento, e isso vem me surpreendendo. Não era assim. Algo está mudando. Sorte a nossa. Fechadas as portas do teatro, corremos para encontrar algum restaurante aberto. Conseguimos. Muitas risadas, uma boa refeição e cama. O namoro ficou para depois.

O quê: Fragmento do Diário de Viagem
Sobre: Espetáculo Pai & Filho
Onde: Jornal o Estado do Maranhão
Quando: 08/08/10
Imagens: Catálogo de Ideias
Fonte: Diário de Montagem

Um comentário:

André Lucap disse...

minúncias, mapas, reminiscências...