sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Beckett? Artaud? Extracotidiano?


Quem sentencia a dor é o corpo. Quem relembra a dor é a facilidade da lembrança do corpo ou da mente. Construímos nosso registro a partir do que experienciamos e não dá para fugir disso. O que fazemos, executamos, não se inventa. Constrói-se a partir do nosso repertório. Ninguém inventa nada. O que apresentamos é o resultado de algo que ficou, plasmou-se em nós. Quando dos debates após as apresentações, ligo os pontos. Tudo faz um sentido enorme nas falas dos espectadores. O que eles decodificam é parte do que viveram e parte daquilo que expomos. A felicidade se reside nos pequenos momentos que percebo e me reconheço no outro.

2 comentários:

Jorge Choairy disse...

Já dá pra fazer de olhos fechados?

Unknown disse...

Te vejo tão humano aqui.