Penso. Penso muito. Academia é lugar privilegiado. Teatro é uma espécie de não lugar e ao mesmo tempo todos eles. A filosofia... quem saber falar alemão?
Estou fazendo um anteprojeto de mestrado para a UFRN, cujo título ainda não definitivo é: Quadro de Antagônicos - a dramaturgia do ator na Pequena Companhia de Teatro.Quero discutir algumas questões pertinentes à dramaturgia do ator num processo com e sem a dramaturgia de autor e tentar encontrar uma ressignificação para o corpo do ator a partir da utilização do treinamento com o Quadro de Antagônicos.
Fiquei pensando nos dribles do Garrincha (apenas uma piada interna) e me atentei para a inexistência de referências filosóficas no meu trabalho. Sim, porque Aristóteles criou uma necessidade para o teatro. Arte não é ciência. Filosofia, idem. Preciso de Derrida ou Deleuze para sentenciar o meu fazer, a minha inquietação, como algo passível de ser discutido, de ser analisado? Teatro não é auto-suficiente em si?
Ah, o meu existencialismo sartriano..
Um comentário:
o inferno são os outros.
o paraíso também!
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