O diálogo que se estabelece entre o Pai e o Filho é meio monocórdico. Dá a sensação de que os atores falam desse modo individualmente também: um diálogo que se repete, sempre. Ou são dois monólogos? E assim sendo, eles se ouvem, mas possivelmente não se escutam. Essa repetição tem equivalência na vida: dia após dia, tudo é mais do mesmo, e ao mesmo tempo se renova. É que buscamos falar algo além da palavra oralizada.
Com isso, o corpo do ator em cena se estabelecerá de uma outra maneira, ressignificando a palavra dita.
Um comentário:
"Você não é grupo, Tuco."
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