Devemos esgotar o corpo como referência para a cena. Ao menos o corpo físico do ator. O tempo se encarrega de fazer com que ele perca a flexibilidade, a ligeireza, o frescor, as pregas do cu. O teatro não se esgota com o tempo. Se altera. O ator também deve fazer isso. Viver é fazer múltiplas escolhas, e não uma única. Assim, as verdades são criadas e postas para o diálogo com outras tantas. Da mesma forma que existem muitas verdades, existem muitos teatros, e devem discutir os seus fazeres tanto para afirmar quanto para negar, ou poluir, ou assassinar regras.
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Um comentário:
O tempos nos permite amadurecer e morrer. Perdemos muitas coisas e acumulamos desejos. Sinto-me desejoso... Beijim em vc meu amigo Claudio.
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