tag:blogger.com,1999:blog-7852852596325523135.post3636038582276513127..comments2023-10-05T11:00:19.601-03:00Comments on PEQUENA COMPANHIA DE TEATRO: Sonhando com a realidade sem sonhoPequena Companhia de Teatrohttp://www.blogger.com/profile/13119265153997078810noreply@blogger.comBlogger4125tag:blogger.com,1999:blog-7852852596325523135.post-87299123399146232272016-10-21T18:46:25.523-03:002016-10-21T18:46:25.523-03:00Ruminemos, sigamos e briguemos, Hamilton, Flávia e...Ruminemos, sigamos e briguemos, Hamilton, Flávia e Eraldo!Marcelo Flechahttps://www.blogger.com/profile/09371319429067747013noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7852852596325523135.post-75872108472884936932016-10-11T14:49:44.030-03:002016-10-11T14:49:44.030-03:00Caro parceiro, Flecha. Ando um pouco mais otimista...Caro parceiro, Flecha. Ando um pouco mais otimista, não que creia no que os políticos e a política nos reservam, mas encorajados por nossa disposição de brigar sempre, como você faz agora.<br /><br />Ainda há tempo<br />Eu, corpo rijo na fotografia de marfim, <br />mãos enrugadas, coluna enrijecida: <br />artroses que dizem não ao desejo de voar. <br />Na cabeça, um prego segurando antenas;<br />nos pés, rodinhas de rolemã: <br />sonho de ir além, <br />beber a salmoura da vida, <br />encher de trapo os nós de minha cintura <br />e dançar com Yanomamis, <br />embriagado do Daime da floresta.<br />Eu, de limitado vagar nos passos,<br />decifro na madrugada o latido dos cães,<br />e atravesso insone a noite interminável. <br />Eu que tantas promessas fiz ao suicídio,<br />pego-me ao fogareiro queimando ervas<br />que me decifrem o enigma da longevidade. <br />Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/01182713598498957341noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7852852596325523135.post-13506287752414056022016-10-09T12:22:45.249-03:002016-10-09T12:22:45.249-03:00Tempos tão estranhos... O teatro por aqui tem aber...Tempos tão estranhos... O teatro por aqui tem aberto canais... Ja tem gritado em alto e bom tom... Ouvi esse grito no avesso do claustro, no tragedia e comedia latino americana e mais recente no "Nós" do Galpão! É tempo de ressistencia! E de Atos! Ações! Tempo de fortalecer os nossos! Tempo de guerra! De estrategias! O que se anuncia é doloroso! É tempo de reinventar-se!!! Sigamos!<br /><br /><br />Flavia TeixeiraAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7852852596325523135.post-40181046643939600582016-10-09T11:09:27.496-03:002016-10-09T11:09:27.496-03:00Rapaz, essa luta da garganta e do estômago contra ...Rapaz, essa luta da garganta e do estômago contra aquilo que se engole parece com uma ruminância. Nesse caso o grito poderia ser um regurgito, se resistência. Ou será um vômito, por negação?<br /><br />Acho que o grito, quando reduzido a palavra de ordem, soa um pouco como um ato domesticado, às vezes civilizado demais, preso ao argumento, e um argumento, ao disputar a propriedade da razão, é quase sempre medroso, constrangido pelo contexto, pelo possível, pelo que será entendido pelo outros... ê boiada!<br /><br />Mas, e se fosse um fonema que fugisse à lógica usual, que exprimisse a força do corpo em reagir ao que o contexto tenta lhe imputar e lhe fazer engolir garganta a dentro, seria então um ato digestivo caótico libertário? Qual seria o seu som?<br /><br />Depois de ler teu texto, fiquei pensando, talvez duvidando, mas querendo acreditar: um grito pode mesmo afirmar a resistência do corpo contra a lógica da passividade e da ponderação, quando isso trouxer dor à existência? E se, sim, existissem coisas que só o teatro fosse capaz de fazer pelo mundo? Um palco, por ser inútil, produziria um grito subversivo?<br /><br />Vou ruminando...Anonymousnoreply@blogger.com