sexta-feira, 16 de maio de 2014

E como é?

Foto de Gilberto Freire
Ah, os sonhos... Quem não os têm? 

Sonhei que queria trabalhar em algo que me desse prazer, se contrapondo à maioria das pessoas que buscam, através do consumo, o motivo para o labor: dinheiro, casa, carro, viagens. Que caminho é esse que escolhemos querendo ser felizes para o resto da vida? Que felicidade é essa que nos faz sucumbir ao cotidiano ou a necessidade de se agitar, executar ações, trabalhar para prover o sustento?

[apaga tudo]

Acordei, como todo os dias. Vontade de ficar em casa. Pensei, por alguns instantes, que precisava me levantar da cama, fazer o que comumente faço e sair de casa, me exercitar. Pensei na virtualidade das redes sociais, no filme Her, nas possibilidades dos equívocos praticados. Pensei muito. Não há porque chegar a conclusões, e hoje é sexta, não quinta. Sou brasileiro, final de semana, descanso.

[reescreva algo]

Editais para ler, projetos para escrever, postagem para redigir. Demandas. Comida no fogo, ração na tigela. 

Professor, ator, animador de festas, palhaço de frente de loja. Alugo meu tempo. 

[ouça mais música, diriam]

É viver lentamente cada momento, como se a vida não tivesse final garantido, e que as escolhas não foram gratuitas, e que a rotina não é rotina. 

O oxigênio se renova, a respiração, mesmo constante, oscila. 

[Ser ator?]