Foto de Gilberto Freire |
Ah, os sonhos... Quem não os têm?
Sonhei que queria trabalhar em algo que me desse prazer, se contrapondo à maioria das pessoas que buscam, através do consumo, o motivo para o labor: dinheiro, casa, carro, viagens. Que caminho é esse que escolhemos querendo ser felizes para o resto da vida? Que felicidade é essa que nos faz sucumbir ao cotidiano ou a necessidade de se agitar, executar ações, trabalhar para prover o sustento?
[apaga tudo]
Acordei, como todo os dias. Vontade de ficar em casa. Pensei, por alguns instantes, que precisava me levantar da cama, fazer o que comumente faço e sair de casa, me exercitar. Pensei na virtualidade das redes sociais, no filme Her, nas possibilidades dos equívocos praticados. Pensei muito. Não há porque chegar a conclusões, e hoje é sexta, não quinta. Sou brasileiro, final de semana, descanso.
[reescreva algo]
Editais para ler, projetos para escrever, postagem para redigir. Demandas. Comida no fogo, ração na tigela.
Professor, ator, animador de festas, palhaço de frente de loja. Alugo meu tempo.
[ouça mais música, diriam]
É viver lentamente cada momento, como se a vida não tivesse final garantido, e que as escolhas não foram gratuitas, e que a rotina não é rotina.
O oxigênio se renova, a respiração, mesmo constante, oscila.
[Ser ator?]
Um comentário:
Ótima.
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