A
estreia de "Velhos caem do céu como canivetes" em São Luís encerrou ontem, com a
nossa participação na 8ª Aldeia SESC Guajajara de Artes. Agora nos preparamos
para sair da ilha. O desafio a se encarar nas cidades que compõem a temporada
de estreia estadual patrocinada pela FUNARTE, através do prêmio Myriam Muniz, é
perceber como o espetáculo se comporta fora do espaço onde foi criado. Claro
que a nossa política de montar peças que se adaptem a qualquer espaço físico
(seja palco italiano ou alternativo) permanece, assim como reproduzir a
estética das encenações de maneira idêntica, independentemente de espaço, mas,
os detalhes, só podem ser verificados in loco.
Apresentaremos em dois espaços alternativos (Caxias e Fortaleza dos Nogueiras)
e dois teatros convencionais (Balsas e Imperatriz). A principal preocupação cênica
é a dispensa da caixa preta nos espaços alternativos, assim como ocorre com Pai
& Filho. O receio é que nesta encenação a atmosfera dependa mais desse
fechamento, e a interferência do exterior possa comprometer a ambiência. Não
acredito nisso, porque o entorno reforçaria o caos, mas me preocupo. A jornada
de estreia estadual será de carro, com o reboque transportando o cenário, como
costuma acontecer quando as apresentações são próximas (?) e possibilitam uma
sequência de deslocamento. Antes, um breve intervalo para a conclusão do Viagem
Teatral do SESI, quando nos apresentaremos em Piracicaba (31/10 e 01/11) e
Campinas (02 e 03/11) com Pai & Filho. Como diria Riobaldo “O diabo na rua,
no meio do redemoinho...”.
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2 comentários:
Parabéns! O refinamento do trabalho é reflexo límpido do processo espetacular que desenvolveram: profissionalismo e amor pelo teatro. Sucesso e efeito a Pequena Companhia de Teatro.
Obrigado, Rodrigo! Queria ter falado contigo um pouco no final do espetáculo. Voltando de viagem vamos combinar, quero saber os detalhes da sua opinião!
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