domingo, 12 de maio de 2013

E começa a diversão

Foto de André Lucap
Antagônicos são assim: alguns gostamos e outros nem tanto. Uns funcionam para alguns fluxos de energia e não se solidificam a partir de outras necessidades. A determinação se estabelece nas escolhas do ator. Estamos nesta fase, de fazer opções, jogar com elas e perceber a que mais se afina. Entendo por afinar  a satisfação do ator em estar no jogo com a personagem e que ela se sinta confortável com o perfil escolhido a ponto de correr, saltar, cair, levantar, dialogar. O jogo é este: perceber quais os caminhos a serem seguidos para a composição da personagem. Nessa semana começamos a experimentar 8 antagônicos de um total de 16 (eram 18, mas isso é uma outra história). Estamos abertos ao descarte a partir daí, de forma mais individual, pois o anterior foi em conjunto (eu e Jorge, no mesmo dia, e a mesma quantidade de antagônicos). Agora o ritmar se estabelece um pouco mais individualizado. Eu, por exemplo, já descartaria mais 4, para ficar com os 4 que eu mais me senti atraído para esta montagem. Entretanto, acho meio imaturo excluir quatro em uma única passada mais consistente. Vou me ater a deletar dois deles, ficando com 6 para jogar esta semana. O processo é cansativo, produtivo, divertido, prazeroso. Uma mistura de sensações entre o desejo de não ir e o prazer que querer ficar. Extremos. Sinto-me brindado.

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