Dois domingos sem postar. Você não
percebeu, mas foram. Não é bem um bloqueio criativo, é que estou espremendo
meu cérebro na dramaturgia de Velhos e
não posso cometer excessos. Vivo de lapsos criativos, se desperdiçados, impera
o médio. (Não vou colocar o link em
Velhos. É só dar-se o trabalho de descer duas postagens e saber do que se trata).
Fevereiro se foi e, com ele, os pedreiros da reforma da nova sede. Benzadeus! Agora é o tempo da mudança: caixas,
faxinas, reboque... Nunca estive tão perto da felicidade. Uma família
maravilhosa, uma companhia composta de amigos, projetos a perder de vista, saúde mental (ou a pretensão de achar que a tenho), um
espaço físico fantástico para o exercício artístico, amigos que me aturam,
novo espetáculo em processo
e a casa dos sonhos não sonhados – como bem marcou meu amigo Gilberto na sua
última imersão dialético-bodejal em São Luís. Uma das discussões permeou esse
assunto e consequentemente, os motivos da realidade que vivo. Atribuí-los à
sorte – como já falei aqui – resultaram simplistas e descabidos para dois pretensos
seres pensantes em exercício. Surpreendeu-me uma lógica que não saberia
reproduzir aqui, mas que serviu como um contra-argumento efetivo. O problema é
lidar com isso. Estou descobrindo que Marcelo Flecha, quase feliz, é um homem
insuportável. Sem a ranhetice, o peculiar humor, o desalento, sou mais intolerável
ainda. E fazer os mais próximos padecer esse inferno tem me deixado
constrangido. Acho que o remédio está em manifestar meu estado em doses
homeopáticas para não espantar os que ainda me suportam. Portanto, "Cuidado: homem feliz".
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4 comentários:
Senti sua falta querido professor! Estava a reclamar ou melhor comentar com Tony sua ausência. Ou seria esquecimento da gente? (risos) Mas vejo que tudo tem seu propósito, não é mesmo? Sempre me esqueço das suas astúcias. Marcelo Feliz, Eu Feliz, Todos Nós Felizes. Muita saudade! Sim hoje Mossoró está de luto pela partida de Gonzaga Chimbinho, que agora torcerá por nós em outro plano e com certeza também está Feliz por você!
"A felicidade é como a pluma
Que o vento vai levando pelo ar
Voa tão leve
Mas tem a vida breve
Precisa que haja vento sem parar"
prazer no labor, na amizade, na família... que bons ventos continuem a soprar a favor da companhia meu amigo Marcelo "ventania" Flecha!
Beijo.
Um contra-argumento afetivo para ranhetice: um beijo, Marcelo!!
Eu percebi.
Parabéns pela família maravilhosa, lamento pelos amigos, que bom um espaço
Que coisa boa: um homem feliz!
Será um artigo de luxo? ou um ser em extinção?
De qualquer forma parabéns ao grupo e aproveitem!
Agora, que deve ser chato, ah! isso com certeza! Rs....
:)
CB
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