As
postagens estão em ritmo de férias. Atrasos e ausências. O ócio nos imprime um
estado letárgico e a mente não responde aos chamados. Eu, em Buenos Aires, vestido
de turista, penso menos que pouco. Faz bem. O descanso mental abre o espectro
para outas sensações que não são menos vitais do que o pensar. Hoje sentia a
tarde portenha com uma particular desesperança. Acabava de visitar o Museu
Evita e revisitar lutas por direitos que hoje parecem ficção, como o voto
feminino. A desesperança surge ao constatar o quão pouco a humanidade avançou. Preconceito,
fome, injustiça. Parecemos fadados a lidar como essas realidades ad infinitum. O ser humano continua surpreendendo.
Menos para bem do que para mal. Velhos tratará um pouco disso. Como se o teatro
tivesse o poder de dar cabo de algum assunto. A pretensão da arte consegue ser
mais patética que a própria realidade.
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2 comentários:
a humanidade usa desodorante avanço, mas não avança.
Não avaça, nem rexona.
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