sábado, 29 de dezembro de 2012

Ano novo, feliz!


Tento traduzir duas frases que ouvi em Buenos Aires, apesar de saber que toda tradução é uma traição. Uma, dita pelo querido amigo Eduardo, e cunhadas por um jogador de golfe, dizia: quanto mais eu treino mais sorte tenho. A outra, proferida por Doña Nidya, e creio ser de autor anônimo, sentenciava: que a inspiração me encontre trabalhando. Estes aforismos me fizeram refletir sobre a relevância que costumo dar à sorte que a Pequena Companhia de Teatro vem tendo nos últimos anos. De fato, se somássemos os anos de trabalho dos membros da Pequena, beiraríamos o século (risos).  Experiências, frustrações, ações, apostas, desafios, labor, labuta – batalhas que não podem ser desprezadas no momento de contabilizar os resultados. Nossa sorte é amante do nosso empenho. Uma amante exigente, quase latina. Quanto mais dá, mais esforço demanda. Vagarosamente, começo a (re)conhecer as sementes enterradas na caminhada e a recolher os frutos com menor acanhamento. Até porque, um incrédulo falando de sorte é tão cômico quanto um artista esperando a inspiração.

3 comentários:

Luciana Duarte disse...

Querido e amado professor, que saudade! As páginas que a pequena vem escrevendo nesse estar a fazer teatro, sorte ou não, inspiração ou não, deixa em nós estigmas, lembranças de sorrisos, dores, abraços... nunca mais seremos, sou a mesma. Tenha certeza que a semente plantada por você, pela pequena, esta a correr pela minha corrente. Feliz 2013. Beijos, abraços, lágrimas compartilho com você, com todos.

Marcelo Flecha disse...

Minha flor, você é uma das grandes sortes da minha vida! Feliz 2013!!!

TonySilvaAtriz disse...

Oi! pequena companhia e grandes compaheiros,sinto uma vontade imensa de poder correr assim com voces estão.a necessidade alçar voos é muita mais os outros afazeres não permite,por isso tenho muita inveja desta pequena mais grandes nas ações.Beijos Feliz Ano NovoOOOOOOOOOOOOOOO.