Tento traduzir duas frases que ouvi em
Buenos Aires, apesar de saber que toda tradução é uma traição. Uma, dita pelo
querido amigo Eduardo, e cunhadas por um jogador de golfe, dizia: quanto mais eu
treino mais sorte tenho. A outra, proferida por Doña Nidya, e creio ser de
autor anônimo, sentenciava: que a inspiração me encontre trabalhando. Estes
aforismos me fizeram refletir sobre a relevância que costumo dar à sorte que a
Pequena Companhia de Teatro vem tendo nos últimos anos. De fato, se somássemos
os anos de trabalho dos membros da Pequena, beiraríamos o século (risos). Experiências, frustrações, ações, apostas,
desafios, labor, labuta – batalhas que não podem ser desprezadas no momento de
contabilizar os resultados. Nossa sorte é amante do nosso empenho. Uma amante
exigente, quase latina. Quanto mais dá, mais esforço demanda. Vagarosamente,
começo a (re)conhecer as sementes enterradas na caminhada e a recolher os
frutos com menor acanhamento. Até porque, um incrédulo falando de sorte é tão
cômico quanto um artista esperando a inspiração.
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3 comentários:
Querido e amado professor, que saudade! As páginas que a pequena vem escrevendo nesse estar a fazer teatro, sorte ou não, inspiração ou não, deixa em nós estigmas, lembranças de sorrisos, dores, abraços... nunca mais seremos, sou a mesma. Tenha certeza que a semente plantada por você, pela pequena, esta a correr pela minha corrente. Feliz 2013. Beijos, abraços, lágrimas compartilho com você, com todos.
Minha flor, você é uma das grandes sortes da minha vida! Feliz 2013!!!
Oi! pequena companhia e grandes compaheiros,sinto uma vontade imensa de poder correr assim com voces estão.a necessidade alçar voos é muita mais os outros afazeres não permite,por isso tenho muita inveja desta pequena mais grandes nas ações.Beijos Feliz Ano NovoOOOOOOOOOOOOOOO.
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