Quem sentencia a dor é o corpo. Quem
relembra a dor é a facilidade da lembrança do corpo ou da mente. Construímos
nosso registro a partir do que experienciamos e não dá para fugir disso. O que
fazemos, executamos, não se inventa. Constrói-se a partir do nosso repertório.
Ninguém inventa nada. O que apresentamos é o resultado de algo que ficou,
plasmou-se em nós. Quando dos debates após as apresentações, ligo os pontos.
Tudo faz um sentido enorme nas falas dos espectadores. O que eles decodificam é
parte do que viveram e parte daquilo que expomos. A felicidade se reside nos
pequenos momentos que percebo e me reconheço no outro.
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2 comentários:
Já dá pra fazer de olhos fechados?
Te vejo tão humano aqui.
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