quarta-feira, 11 de abril de 2012

Que teatro queremos?

Desejos são múltiplos. Difícil o ser querer algo, conseguir e se satisfazer. Não é do humano essa satisfação plena. O contrário disso o é. Quatro seres diferentes se encontram e buscam fazer um teatro possível. Dentro das diferenças existem igualdades, pois se não o fosse, não estaríamos nesta jornada. Mas, esse dizer não é eterno. Tudo é factual. 

Marcelo F. já havia comentado sobre essa necessidade de circular, ver outras experiências, dialogar com elas. É grandioso o retorno que temos, enquanto seres, quando nos deparamos com as experiências de outros grupos e refletimos sobre o nosso fazer. 

A cada dia percebo que algumas fases são necessárias para termos qualidade na execução de nossos desejos, do teatro que queremos. Aglutinar energias na perspectiva do quê e do como dizer são essenciais para o início da jornada. O mesmo ideal e o foco, a exigência para com esse compromisso e responsabilidade com essas perspectivas são o gancho para o que virá. Distante da fama e da fortuna, o reconhecimento do seu trabalho, do que você faz e seu reconhecimento nele, determinam a qualidade do seu prazer em satisfazer um seu desejo inicial. A plenitude não existe. Nos sobra a dignidade do fazer.

2 comentários:

Marcelo Flecha disse...

Belo!

Dário Brandão disse...

Sim.Nos sobra a DIGNIDADE de fazer.