quinta-feira, 22 de março de 2012

Eu, brasileiro, confesso

Escrever diariamente não é tarefa fácil. Precisa-se de muita obstinação e apego, força de vontade e desejo. 

Meu propósito sempre foi o de articular minha prática teatral com a teoria, formulando assim novo conhecimento, nova observação, novo apontamento - mesmo sabendo que nada é novo, que as coisas são cíclicas; se repetem.

Vamos iniciar outra etapa de circulação com Pai & Filho e essa será mais consistente em termos de horas de voo e tempo distante do abraço do amado. Não sinto saudades. Sinto desejos e vontade de tentar sempre o que me arruína: escrever diariamente deve ser o hábito do ator em processo de leitura, de ensaio, de apresentações. Essa lacuna é minha sentença. O que fazer com isso, ainda sofro de dúvidas entre publicar e em qual espaço e com que frequência. Sei que retomei meu perfil na rede social (sic) Facebook. Parece ser uma mudança se avizinhando, ou é o desespero de não se repetir. Estou aceitando sugestões.

Aqui é o fim do mundo.

4 comentários:

Gabriel Arcanjo disse...

Como você aceita sugestões acho que você deveria encarar a escrita enquanto uma "poética", neste sentido não importa lá muito o que já foi ou não foi dito, não se trata do "novo", mas de uma reflexão sobre o próprio fazer. Quanto ao espaço, creio que o blog é um ótimo espaço, inclusive para trocas, dê atenção aos seus seguidores. Quanto a frequência, escreva conforme a necessidade e isto será verdadeiro.

Cláudio Marconcine disse...

obrigado pelos toques, gabriel. vou refletir sobre isso.

Gabriel Arcanjo disse...

Eu que agradeço pela atenção, visite meu blog. Um abraço.

Anônimo disse...

Vi Pai&Filho. Angustiante prazer. O corpo arqueado do pai incomodou minha coluna por uma hora, mas os olhos apreciam a pele branca, os músculos rijos, as suiças...
Comecei a escrever crônicas há pouco tempo. Faço pela vontade de dividir o q enxergo leve ao meu redor. Reescrevo o texto muitas vezes, com método. Dá trabalho e me agrada.