sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

It's not my job

Preguiça é uma ótima palavra. Individualidade também. Foco, idem.

Há alguns dias estou a pensar e refletir sobre muita coisa, sobre o foco na minha profissão, na minha vida enquanto cidadão. Não são excludentes, mas acabamos por definir prioridades que afetam os vários lados da moeda... e do ovo. Até segunda-feira próxima passada estava envolvido com projetos a serem encaminhados para o BNB. Comumente estamos viajando, em detrimento do aprovado no Myriam Muniz. Ano que vem tem Palco Giratório. Viajar relaciona-se com prioridades na difusão da sua arte. Então, qualquer atividade que exista em sua cidade de origem, deixará de ser apreciada por você: reuniões, atividades de formação, mobilização, discussão política... Qual é o bem comum e qual é o bem individual? Dá para dissociar? Como é que anda nossa reflexão quanto a nossa contribuição para o movimento (entendo movimento como algo ou alguém que tenha as propriedades de se movimentar) qualquer que seja ele, desde o desmatamento da amazônia até o asfaltamento da minha rua, do meu bairro? O que nos pertine e o que não? 
Lembro que em Imperatriz, o Conselho da mulher não aceita homens. Será que o movimento de teatro de rua aceita grupos/pessoas que agilizam seu trabalho em palco italiano? E por que os editais são independentes? Como um coletivo se estabelece se não a partir do trabalho/mobilização dos indivíduos? Por onde andam as andorinhas? A época das chuvas se avizinha.


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