terça-feira, 1 de novembro de 2011

Fragmentos de uma entrevista anunciada...

(...) O que consolida um grupo de teatro é o ofício. Ele se estabelece, principalmente, com a produção artística e a circulação de seu repertório. Esse tem sido nosso principal objetivo e conseguimos constituir uma trajetória significativa para Pai & Filho que, em abril de 2012, completará dois anos de carreira: dois Prêmios Myriam Muniz, oito festivais e a possibilidade de fazer chegar nosso dizer a diversas plateias brasileiras.

A notícia da seleção de Pai & Filho para participar do Palco Giratório – Rede SESC de Difusão e Intercambio das Artes Cênicas, confirma essa trajetória. Esse projeto é o sonho de consumo de muitas companhias e a pequena não sonhava diferente. São poucos grupos selecionados por ano, o que nos coloca em um patamar privilegiado. Esse grupo seleto de coletivos é escolhido anualmente por curadores de todo o Brasil. Vários estados brasileiros jamais participaram do projeto, e o Maranhão estava entre esses. É uma conquista inédita. Isoneth Almeida – curadora do MA – deve ter feito uma grande defesa e a qualidade da obra dever ter auxiliado um pouquinho (risos). Nós sempre procuramos trabalhar com seriedade e acho que é o que vem nos fazendo avançar. Pai & Filho já esteve em catorze cidades de sete estados brasileiros e acho que de Balsas a Santos, de Sobral a Presidente Prudente nosso grau de comprometimento fica evidente. Sejam plateias de dez ou de cem espectadores. Claro que um projeto desse porte nos motiva ainda mais, mas uma apresentação de Pai & Filho tem a mesma intensidade, seja no Riachão – menor cidade onde o espetáculo foi apresentado – ou no Rio de Janeiro (...)

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