sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Assim é teatro de grupo

Grupos de teatro são quase todos iguais, mesmo em suas diferenças. São feitos por humanos - dizem -, constam de diretores, atores, produtores. Muitas ou poucas pessoas. Algumas sedes e muitas atividades dentro e fora do palco. Algumas incontingências, muitos planejamentos, projetos, dinheiro ou não-dinheiro para financiamento dos sonhos que se tornarão espetáculos premiados e aplaudidos ou não. Todos são muito semelhantes. Todos querem seu próprio espaço de criação e mostragem. 

Algumas experiências demonstraram que a administração desses espaços carece de gente especializada e tempo para geri-lo. Quando não, a produção e pesquisa do grupo residente cai assustadoramente. Tornam-se burocratas do seu próprio espaço para a ocupação dos outros. Aluguel, água, telefone, burocracia, responsabilidades outras.

Não acredito em sorte ou azar, nem em bem ou mal. Acredito na capacidade de reflexão, análise e posição que fazem com que as escolhas sejam coerentes com o propósito para o qual elas se destinam. Por outro lado, a perdição é temporariamente uma excelente... escolha. Percorre nos instantes, nos minutos e horas que me separam do possível treinamento marcado e da prova de um material gráfico que não ficará pronto como planejado. 

Relaxar e escrever, pensar na notícia requentada que será servida como fresca, lembrar do gosto do vinho por sorver e esperar a nova rotina que se avizinha: viajar sem gaiolas e com o peito aberto. A alegria de comer a omelete reside em quebrar os ovos e desistir da salsicha. Scooby Doo, cadê você, meu filho?!

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