quinta-feira, 9 de junho de 2011

Idas e vindas

Sempre fui racional em demasia. Tudo tem que ter um motivo, um significado. Deus é o longe e destino não existe, nem sorte ou azar. Quer explicar, explica. Não consegue, paciência... Virar uma esquina ao invés de outra sempre é motivo para reflexão: E se eu não virar aqui, o que me espera na outra? Tudo tem que ser pensado, analisado, refletido. Impulsividade só em momentos de exotismo e em situações relacionadas ao amor.
Foto retirada do blog do Torcedor

Fiz minha inscrição para o ENEM-2011. Depois, fiquei pensando as motivações disso... e de fazer xilogravura também. Tudo tem repercussão no desejo de me reconhecer no teatro que faço e que acredito. Tudo gira em torno disso. Sei que um dia vou desistir de tudo e fazer medicina, ou virar monge, eremita, nada relacionado com o teatro que hoje digo acreditar e reconhecer. Tenho facilidade em apagar a lousa e reinventar o tempo, as gentes e os espaços, tanto os de dentro quanto os de fora.

A filosofia pode dar sustentáculo ao teatro que não se faz ciência, ou a psicologia para minimizar o sofrimento de um não-natimorto.

A ausência dos palcos ainda me causa uma certa estranheza. Vou virar DJ.

2 comentários:

XICO CRUZ disse...

Gosto desses seus pensamentos. Viajo contigo. Preciso aprender a apagar a lousa. Vamos virar e depois dez vira.

Luciana Duarte disse...

Gosto tanto de ler suas palavras, muitas vezes me pego rindo, hoje entendo mais o que escreve, mas não quer dizer sempre, entende? rsrsrsrsrsrss....Saudade!