quinta-feira, 28 de abril de 2011

Profissionalização, profissionalismo e ofício


Não reclamo. Só analiso.

Se eu vivo de teatro? Fiquei quase dois dias nos aeroportos do país, mais um bocado dentro de um ônibus para ganhar R$ 300,00.

Twitter, projetos, Facebook, Blog, Youtube, e ainda está por vir a página e a sede da Pequena. 

Pensar em pagar sindicato e militar na categoria.

Meus tempos de prazer com o teatro vai sumir. Prenuncio dias de trabalho braçal que requererão sacrifício de um tempo que deveria ser de puro ócio.

Voltar no tempo é desistir da profissionalização que boa parte da humanidade julga necessária. Eu sempre odiei o trabalho enquanto mecanismo de produção.

Na ausência do ócio, fico aqui levantando questões sem pertinência para o fazer teatral que tanto amo. Refletir requer espaço e tempo. Sinto-me vazio de sentidos hoje. 

E para alegrar o ambiente, uma dica de site. Clique aqui.

2 comentários:

Marcelo Flecha disse...

Só fala dos trezentos, né? E dos miles, não vai falar? rsrsrsrsrrs

TonySilvaAtriz disse...

Meu amor isso não é nada diante do que nós ganhamos.A gente calcula os danos que a sociedade nos impoem,mas estamos plantando para que em projetos a longo prazo se realize.E quando faziamos sem saber o que iamos ganhar.Não quer dizer que teremos que exercer a função de graça,pois ainda fazemos pra burgusia,e povo vai se alimentando das sobras dos risos e matando a sede com gotas de lagrimas exguichas dos olhos da maldade humana.Precisamos sim de dinheiro.O povo precisa sim da incorporação das nossa função para criar força,onde expulsara os colonizadores dos comandos das sociedades.Parabens! Pelos calculos financeiros,mas quem calcula oque o povo recebeu.Beijos.saudades.