domingo, 31 de outubro de 2010

Pai & Filho na Guajajara


A apresentação de Pai & Filho no Teatro João do Vale fez parte da 5a Mostra SESC Guajajara de Artes. Havíamos decidido aproveitar melhor o tempo juntos, e, neste caso, treinamos e ensaiamos na segunda, dia da chegada de Cláudio e véspera da apresentação. Como observado aqui, a necessidade de manutenção começava a se apresentar, e pudemos comprovar isso no resultado da apresentação depois do intenso trabalho do dia anterior. O espetáculo fluiu melhor (piada interna em homenagem a Amir Haddad). A ação entreatores se fez presente com maior intensidade do que nas últimas duas récitas – momento onde começamos a sentir a falta da sala de ensaio. A apresentação foi vigorosa, precisa, com resultado patente para aqueles que melhor se posicionaram. O João do Vale não é generoso com o espectador que opta pelas últimas fileiras, e, no nosso caso, o alerta verbal na entrada do teatro não foi suficiente para evitar que alguns se distanciassem da cena – lembrando que a montagem não levou o espectador para cima do palco, mantendo a plateia tradicional. Delimitar o acesso continua sendo uma necessidade para preservar o espectador e a encenação. Estarei ficando velho e transigente? Lembro de uma apresentação de Medeia no Teatro Municipal Dix-Huit Rosado, em Mossoró, quando cobri 70% das poltronas da plateia com pernas e bambolinas pretas para impedir que espectadores sentassem em lugares com visibilidade parcial. Acharam-me intransigente, mas cada espectador viu o que tinha que ver e fomos felizes para sempre... Assim como no debate, espero comentários da turma do gargarejo e da turma do fundão para continuarmos nossa avaliação e aperfeiçoamento.

Um comentário:

XICO CRUZ disse...

eu tive muita sorte de ver duas vezes pai e filho no ferreira gullar, adoro aquele teatro e suas peças assim como as minhas parecem que são feitas para serem apresentadas só lá. rsrsrsr

beijos, eu to com saudades de vc.