quinta-feira, 22 de julho de 2010

Como o teatro se estabelece na vida de quem faz?

Os debates sempre serão uma caixa de surpresas. Eu tenho um certo receio de estar na berlinda assim, com as luzes acesas. Talvez uma pergunta que eu não tenha convicção acerca da resposta, ou alguma questão que eu discorde de Marcelo F. ou de Jorge C. por completo.

Em Riachão reapareceu uma pergunta que ouvi no debate em que eu estava presente numa escola pública municipal de Imperatriz, acrescida de um apêndice: O que o teatro mudou na minha vida, e nas relações que eu tenho com as pessoas?

Desde quando o teatro passou a ser minha vida não me lembro. Sei que sinto saudades do palco e da maneira como eu conduzo a vida das personagens. Poder para poder fazer. Algo sempre a dizer. Viver ilimitadamente na frente de um outro. As escolhas nos conduzem a um abismo que nos abraça, sempre. Resta-nos fechar os olhos e perceber o vento.

Ano que vem, outros estados, outras pessoas, outros olhares. A felicidade nunca é abundante o suficiente para a satisfação.

Um comentário:

Vanusa Babaçu disse...

Ainda falta eu ver a peça...