terça-feira, 22 de junho de 2010

E lá fomos nós!

foto André Lucap

De volta a São Luís depois das apresentações de Pai & Filho em Imperatriz e Balsas. Falta Riachão. Em Julho. Amanhã parto para Mossoró rever os amigos da Cia. A Máscara de Teatro. Muitos e-mails, comentários e quantidades de cartas recebidas pelo correio reclamando minha presença no blog. Vocês não perceberam, mas passei uma semana sem postar. Um e-mail do Bernardo Bôscoli, membro da Real Academia de Teatro Prático, perguntava como foram as apresentações em Imperatriz e Balsas. Começo por Imperatriz que desconstruiu meu receio quanto ao possível distanciamento provocado pelo palco italiano. O contato entre as personagens e seus convidados foi intenso e não creio que os espectadores tenham perdido atmosfera por estarem na platéia do “Ferreirinha”. Esteticamente a montagem ficou bela, a melhor até aqui. As apresentações foram boas. Depois dos sessenta dias de intervalo desde a última apresentação em São Luís, o resultado superou minhas sempre pessimistas expectativas. A casa? Cheia, como sempre, e no domingo aquela saborosa sensação do dever cumprido. Já Balsas nos reservou algumas surpresas. Uma avalanche de gente no primeiro dia que nos obrigou a devolver para suas casas umas duzentas pessoas entre alunos e alunos e um blecaute que inviabilizou a última apresentação. Sim. No domingo faltou luz e só voltou à meia noite. Desmontagem no escuro. No mais, o espetáculo do Sábado foi o melhor dos cinco apresentados nos dois municípios. Convidado a escrever um diário de viagem para um jornal local, vou postar nos próximos dias e a conta gotas aqui no blog, algumas impressões registradas nesse diário. Aguardem. Ainda temos muito para contar desta jornada pelo sul do Maranhão.

Um comentário:

Cláudio Marconcine disse...

sou leitor assíduo deste blogue. estive em balsas, e fui no domingo, mas não teve apresentação. ainda tenho dúvidas quanto à frustração da ausência do espetáculo ou não naquele dia. é que não gosto de futebol. Algumas coisas são perigosas. outras, nem tanto. quero ser perfeito, mesmo sabendo que para isso eu precise do outro. dá um certo desespero quando as luzes sobrevivem ao fracasso do tempo. a cronologia das cores me embota o sentir. não há abrigo seguro àquele que ama. amar o teatro é morrer um pouco cada vez que o tempo se finda.